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História das Termas

Com referências históricas que remontam à época dos Romanos, conforme atestam moedas encontradas em escavações junto às nascentes termais, é no reinado de D. João V que se constroem os primeiras edifícios para Banhos, constituídos por tanques de granito abrigados em guaridas em pedra - Os Poços. Em 1888 é esta estância visitada por suas majestades D. Luiz I e D. Maria Pia, D. Carlos I, então Príncipe real e sua esposa D. Maria Amélia. Só em 1897 é iniciada a construção do primeiro Estabelecimento Termal do Gerês.

É, em consequência da publicação, pelo Dr. Ricardo Jorge, de diversos livros acerca da eficácia das Águas do Gerês no domínio da cura de doenças hepato-biliares, do aparelho digestivo e do aparelho circulatório, bem como de problemas metabólico-endócrinos, que as propriedades excepcionais destas águas foram largamente divulgadas.

Hoje o Estabelecimento Termal, remodelado e reequipado, e o novo Spa, cujas obras foram recentemente concluídas, encontram-se dotados das mais modernas técnicas termais e de bem-estar, possibilitando assim dar resposta às expectativas dos Termalistas que as frequentam, e ainda adequar-se à crescente procura na área do Turismo de Saúde, Beleza e Bem-Estar. Desta forma o Estabelecimento cria novas valências, de onde se destacam a Piscina Dinâmica, os duches de Cuba, Pulverização e Sequencial 3 essências e ainda uma vasta área de gabinetes de Massagem e Estética termal, bem como um moderno Ginásio. Foram criadas também diversas áreas de serviços e comércio. Todo este conjunto modernamente edificado constitui, hoje, um grande Complexo Turístico-Termal localizado bem no centro da Estância Termal do Gerês.


LENDA DE SANTA EUFÊMEA

Padroeira das Termas do Gerês

A corajosa Virgem Bracarense retirara-se para a Serra do Gerês, onde sozinha, refugiada do mundo e concentrada na oração, lá passou o resto da sua juventude. Ali mesmo, ao alto da serra, foi o ódio religioso procurar a Santa, que se recusou, sem embargo da tortura, a sacrificar os falsos deuses. Então os Pagãos, desesperados e ardendo no furor do fanatismo, precipitaram-na do alto. No fundo, a pouca distância do rio, erguia-se um maciço granítico. Ia o corpo da Santa a esmigalhar-se de encontro a ele quando os rochedos se abriram para lhe dar passagem. E da fenda por onde o vulto de Santa Eufêmea derivou, brotou uma linfa puríssima e tépida... E esse jorro de pranto, nunca mais estancado, a água milagrosa que tem curado tantos enfermos...

Salvou-se a mártir, que um Dia, quis morrer encostada ás compassivas rochas. Ali, muito tempo depois, uns piedosos viajantes, encontraram o seu corpo mumificado.

Nunca mais, desde então, as aguas do Gerês deixaram de operar curas que por vezes atingem o maravilhoso. Muitos médicos e Químicos distintos as estudaram com o fim de descobrirem o poderoso agente curativo nelas contido. O Flúor? O Silício? As quantidades secretas de aniões e catiões na profundidade do solo? - Mistério... de positivo há apenas que elas rejuvenescem os fígados enfermos, dissolvem os cálculos biliares...representando verdadeiros milagres.

Operados por um dado elemento químico, ou por intercessão da Santa Mártir?
Daí advém a inscrição que actualmente existe na Buvette, incrustada no maciço granítico:

"AEGRI SURGUNT SANI"

(Os Doentes Saem Sãos)


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